História para Criança 

 


 Tempo pra tudo
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Arca de Noé

Há milhares de anos, numa terra bem distante, vivia um homem chamado Noé. Noé e sua família eram felizes, porque amavam a Deus.

Mas nem tudo na cidade onde Noé morava era bom. As pessoas brigavam e faziam muitas coisas más.

Um dia, Deus ficou cansado de ver a terra que Ele tinha criado sendo tão maltratada pelos seus moradores, e os homens, os quais Ele havia feito com tanto amor, serem tão maus. Então Deus decidiu destruir a terra com uma chuva bem forte, um dilúvio.

Mesmo estando triste com os moradores da terra, Deus se lembrou de Noé, que era um bom homem, e prometeu que salvaria a ele e à sua família. Para isso, Ele ordenou: "Noé, construa um barco bem grande e entre nele com seus filhos, suas filhas, seus netos e os seus parentes. Também coloque dentro desta arca um casal de cada animal que há sobre a terra".

E assim Noé fez. Mas enquanto ele construía o grande barco, as pessoas riam, o chamavam de louco. "Chover? Que idéia absurda! Nunca choveu..." diziam alguns. Mas Noé continuava alertando aos homens sobre o que iria acontecer.

 

E um dia, quando a arca ficou pronta, Noé entrou nela com sua família e os animais. Um anjo travou a porta do barco do lado de fora, e então começou a chover...

 


Foi uma chuva muita forte, que transbordou rios, encobriu casas e montanhas. O povo mau, desesperado e com medo, pedia socorro a Noé. Mas ele não podia abrir a arca. Era tarde demais.

O dilúvio durou 40 dias, e todos os que viviam na terra, morreram. Menos Noé, sua família e um casal de cada animal, que ficaram por todo esse tempo seguros dentro da arca.

 

Quando a chuva parou e as águas baixaram, eles saíram do barco, e Noé agradeceu a Deus. Deus o abençoou e fez uma aliança: disse que nunca mais a terra seria destruída por um dilúvio.

Então Ele colocou no céu um lindo arco-íris, como um sinal, para que toda vez que olharmos para o arco colorido entre as nuvens, estejamos nos lembrando da promessa.

 

(Essa história está na Bíblia, no livro de Gênesis, capítulos 6 à 9. Confira!)


 

Pipoca, O peixinho Encrequeiro

FIGURA 1

figura 1

Era uma vez um peixinho que se chamava Pipoca. Ele tinha esse nome porque aonde ele ia estourava uma confusão. Sabe por que? Ele era muito fofoqueiro. Vivia inventando umas “mentirinhas” a respeito dos outros peixinhos.
No recife, onde ele e os outros peixinhos moravam, era um lugar muito bonito. A água era tão limpinha que lá de baixo dava pra ver o céu. Tinha muitos corais, plantinhas e muita comida pra alimentar todos os peixinhos. Era o local preferido da maioria dos peixes.
Pipoca não gostava, ele ficava com raiva e vivia reclamando:
- Esse lugar está muito cheio. Não dá nem para nadar. Porque todo mundo tem que vir pra cá?

FIGURA 2

figura 2

Splash, um peixinho que passava na hora, ouviu Pipoca reclamar e disse:
- Pipoca, aqui é seguro, não tem pescadores, tem muita comida pra todos, não tem poluição, por isso a maioria dos peixes vive aqui.
Pipoca respondeu:
- Ah não dá, ta muito cheio, procurem outro lugar.
- Não Pipoca, como diz o ditado – “os incomodados que se retirem”, o mar é nosso também. Procure você outro lugar para morar.
Pipoca ficou vermelho de raiva, ele pensou:
…È assim né, procurar outro lugar. Eu cheguei aqui primeiro, então esse lugar é meu! Já sei o que vou fazer para esvaziar o recife. Vou inventar umas mentirinhas e logo todos os peixes vão se zangar uns com os outros e vão embora.

FIGURA 3

figura 3

 

E assim ele começou…
Procurou o camarão e disse:
- Sabe camarão, estou muito triste.
- Por que, disse o camarão.
- O baiacu falou que você é muito feio, tem uns bigodes enormes e parece uma pimenta, de tão vermelho.
- O camarão ficou muito irritado e foi tirar satisfação com o baiacu.

FIGURA 4

figura 4

- Pipoca foi correndo até o baiacu para provocá-lo também.
- Sabe Baiacu, estou muito, muito triste.
- Por que Pipoca. O que está acontecendo?
- É o Camarão.
- O que houve com o Camarão, ele é meu amigo.
- Amigo?! Se aquilo é amigo, você não precisa de inimigo.
- Por que está dizendo isso Pipoca?
- Sabe como é, eu não gosto de fofoca, mas não agüento ver uma injustiça.
- Diga logo, Pipoca.
- È que o Camarão disse que você é espinhudo e quando infla, fica parecendo uma baleia de tão gordo.
- Ah é! Mas o Camarão parecia tão meu amigo, falando umas coisas dessas a meu respeito? Vou tirar satisfação com ele.
E foi…

FIGURA 5

figura 5

Pipoca ficou rindo… Estou conseguindo.
Quando o Camarão e o Baiacu se encontraram foi a maior confusão!
Eles discutiram muito, pois já estavam zangados, e um não deixava o outro falar. Foi a maior briga.
Pipoca ficava de longe, só rindo da confusão.
E assim foi… Pipoca foi inventando mentiras sobre os peixinhos do lugar e ia soltando seu veneno. Os peixes, ingênuos, acreditavam em sua estória, acabavam brigando uns com os outros, brigavam e iam embora para outro lugar.

FIGURA 6

figura 6

A confusão foi tão grande que o lugar foi ficando vazio, vazio. Splash tomou um susto, ele estava viajando por outras águas, quando voltou ao recife, ele estava vazio, só Pipoca estava lá.
Ele pensou… o que está acontecendo este lugar é tão movimentado, tão alegre, cheio de vida, está tão triste. Aí ele viu Pipoca nadando, nadando, todo alegre.
- Pipoca, onde estão os outros peixes? O que aconteceu? Os pescadores descobriram o nosso refúgio?
- Ah, não sei não, os peixes resolveram se mudar pra outro lugar.
- Por que? Disse Splash.
- Ah não sei! Eles arrumaram uma confusão, brigaram e cada um foi prá um lado.
- Porque só você ficou aqui Pipoca?
- Ora, aqui é a minha casa, meu lugar, é aqui que eu devo ficar.
- Por que os peixes brigaram, eram tão unidos, tão amigos?
- Umas fofocas que inventaram por aí, e eles acreditaram.
- Fofocas, que fofocas, quem inventou isso? E a seu respeito, ninguém disse nada?
Splash, começou a desconfiar de Pipoca.
- A meu respeito, bem, é, quer dizer, hum, eu não sou bobo, não acredito em qualquer coisa.
- Ah é! E sobre aquela estória que você andava reclamando que o recife estava muito cheio?
- Splash, que era um peixinho muito inteligente, começou a apertar Pipoca com tantas perguntas, ele sabia que tinha alguma coisa errada.
- Pipoca, que tinha a língua solta, não agüentou e disse:
- Ta bom, eu confesso fui eu que inventei as fofocas. Mas não me arrependo, o recife ficou do jeito que eu queria, bem vazio e sossegado.
- Splash, responde:
- Ah é, então fique com o recife todo prá você, porque eu também vou para outro lugar, vou procurar os meus amigos, fique aí sozinho, do jeito que você queria.

FIGURA 7

figura 7

- Vai mesmo, eu não preciso de ninguém, posso viver aqui sozinho, vai mesmo, tchau!
Só que Pipoca achou que poderia viver sozinho. Sem ninguém para brincar, estudar, conversar. Passava todos os dias ali sozinho, nadando de um lado para o outro. Sem nada para fazer.
- Que coisa chata, eu não tenho ninguém para brincar, não tenho ninguém para conversar, eu estou me sentindo tão sozinho. Buá….Buá…
E começou a chorar, ele chorava tão alto que os outros peixinhos ficaram com muita pena dele. Apesar do que Pipoca tinha feito, eles mesmo assim o amavam e resolveram ver o que estava acontecendo.

FIGURA 8

figura 8

- Splash, que era tipo um líder, perguntou:
- O que está acontecendo com você Pipoca, por que está chorando?
- Eu me sinto tão só , eu não sabia que era tão ruim ficar sozinho, sem ninguém para brincar, conversar.
- Ah então você não queria o recife todo para você?
- Eu não quero mais, o recife não é só meu, eu quero os meus amigos de volta.
- Então, peça desculpas a todos e diga que foi você que inventou todas aquelas mentiras.
E assim foi, Pipoca pediu perdão a todos e disse que nunca mais faria aquilo, ele tinha aprendido a lição. Ninguém pode viver sozinho. Todos nós precisamos de alguém. Precisamos da mamãe, do papai, dos irmãos, do coleguinha, precisamos os irmãos da nossa igreja. E principalmente precisamos de JESUS CRISTO. Pois sem ele é muito difícil viver.
“Oh quão bom e quão maravilhoso é viverem unidos os irmãos”! (Salmo 133:1)

Pipoca para colorir

OBS. Outros versículos poderão ser usados nesta história, confome a necessidade e assunto de cada um.

 


Adão e Eva

 











 
Cortesia do Blog APASCENTAR OS PEQUENINOS - Tio Fausto

 


 

Yanominho, o Índio que Venceu o Medo

Yanominho, o Índio que Venceu o Medo

 

 

 
Em uma floresta muito bonita no meio da
Amazônia, perto do rio Solimões, vive uma grande
tribo indígena. Eles possuem alguns costumes
diferentes dos nossos: suas casas, por exempto se
chamam ocas, suas roupas são feitas de plantas,
 
de casco de coco e enfeitam seus corpos com tinta
retirada de sementes, além de viverem da pesca
e da plantação de mandioca e milho.
Nessa tribo há muitas crianças, elas ajudam
suas famílias nos afazeres do dia-a-dia, elas pescam,
sobem em árvores muito altas, nadam, remam
canoas bem pequenas, brincam com os bichos:
preguiça, filhotes de jacaré, araras, macacos,
é uma grande aventura viver ali...
Yanominho era um menino que falava
pouco e quase não tinha amigos, vivia
no seu esconderijo: uma casinha
na moita de uma árvore. Os garotos
o chamavam de medroso. E ele era mesmo, ele era
triste de tanto medo que sentia: medo de tudo: da
chuva, do rio de águas escuras do lago, de doença...
Um dia, chegou um aviãozinho trazendo uma família de
missionários lá na tribo, era um casal de médicos e sua filhinha Ana, eles vieram
prestar serviços médicos aos índios e falar do amor de Cristo àquelas famílias, pois
apesar deles viverem em meio a tanta beleza e fazerem coisas que toda criança gosta,
elas não eram felizes.
Toda tribo tinha medo de uns tais “maus espíritos” que de vez em quando ficava
zangado com eles, mas ninguém sabia porquê e se isso era de verdade, em todo caso
eles não conheciam um Deus amoroso e sim um
deus furioso.
Os missionários trabalhavam muito, atendiam
os doentes, medicavam, oravam com as pessoas,
falavam de Jesus, levavam a esperança de
terem um Deus que os ama tanto que entregou
Seu filho para salvar todas as pessoas dos seus
pecados, os índios reuniam suas famílias e ouviam
atentamente a mensagem.
Certo dia, Aninha estava andando perto da
floresta, resolveu parar e orar para agradecer a
Deus por ter criado tantas coisas bonitas e que
ela nunca tinha visto antes. Quando terminou
de orar, ouviu um barulho, parecia alguém se
mexendo em meio ao mato, mas ela não via
ninguém...Corajosamente ela disse:
-Quem está aí? Levante-se já! Alguém respondeu
baixinho:
-Sou eu, Yanominho, eu estou escondido,
estou com medo! Yanominho disse a Ana sobre
os sonhos que ele tinha de noite, do medo do
escuro e perguntou se ela não tinha medo. Ana
falou a ele do amor de Deus, do Seu poder tão
grande e que por isso, não precisava temer nada,
pois a bíblia, o livro de Deus diz que os anjos do
senhor se acampam ao redor dos que o temem.
Ele perguntou a ela como ele poderia fazer
para se tornar corajoso e falar com esse Deus
amoroso que protege as pessoas. Então eles oraram
juntos e aquele indiozinho chorou de tanta
alegria de começou a sentir no seu coração. As
pessoas notaram durante dias seguintes que ele
estava diferente, andava sempre sorrindo e dizendo:
Nós não precisamos ter medo, existe um
Deus de amor!
A vida de Yanominho mudou grandemente,
o casal de missionários o ensinou a Ier e o presenteou
com uma Bíblia. Agora aquele menino
já é um rapaz e tem viajado de tribo em tribo
para falar do Deus amoroso que mudou sua vida
e de toda a sua tribo.
 
Aplicação: Crianças, nós não precisamos ter
medo, precisamos abrir nosso coração para Jesus
e pedir para que Ele perdoe todos os nossos
pecados, que são as coisas que falamos, pensamos
e fazemos que não agradam ao Deus amoroso
que nos quer muito bem. Precisamos orar
e pedir proteção a Ele. Também devemos fazer
como o Yanominho, devemos dizer a todas as
pessoas que elas podem ser felizes com Jesus,
além disso, vamos orar pelos missionários que
estão falando de Cristo aos povos indígenas.
 
Fonte: Revista de Missões
 
 

 
 
 
 

 


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